CHAOS SYNOPSIS - ENTREVISTA

“Art of Killing, lançamento da banda Chaos Synopsis,  apresentou um conceito lirico diferente e baseado na vida e “obra” de serial killers famosos, claro que se a música não fosse uma pedrada na cabeça, nada aqui teria muito sentido, mas ó que acontece aqui é exatamente isso, por traz de letras insanas e muito bem escritas, encontramos  uma banda que sai do comum e arrisca tudo, para dar vida a sua música. Acompanhe o que o baixista e vocalista Jairo tem a dizer.

O novo disco, ‘Art Of Killing’, foi lançado no início deste ano, como vocês analisam a recepção dele até o momento?

Jairo: A recepção até o momento foi ótima, resenhas tem falado bem do trabalho, o que tem ajudado nas vendas. Só nesses 4 meses de lançamento já vendemos metade da prensagem.

A primeira coisa que chama a atenção no disco é o trabalho de pesquisa em cima do assunto: Serial Killers. Como surgiu a ideia?

Jairo: A primeira música que escrevemos para Art of Killing foi inspirada no personagem Dexter, um serial killer fictício, a partir daí acabou surgindo a idéia de fazer todas as músicas baseadas em um serial killer.

Ainda sobre o tema, como foi o processo de selecionar quais assassinos entrariam no álbum?

Jairo: eu e JP fomos atrás dos mais perversos por aí e pesquisamos através de livros e matérias na internet sobre os mesmos. Tentamos usar personagens de vários países para mostrar o quão mal o ser humano pode ser em qualquer parte do globo, por diferentes razões.

Outro ponto marcante é novamente a capa feita pelo artista Rafael Tavares, ele se tornou a “cara” da banda?

Jairo: Desde que vi o trabalho do Rafael no CD Transmutation do Ophiolatry, resolvi que ele seria nosso artista, e até agora não nos decepcionamos. A arte dele é excelente e consegue transmitir muito bem as minhas idéias.

A música apresenta um Chaos Synopsis mais conciso, com mais partes melódicas, mas ao mesmo tempo mais extremo. Contem-nos um pouco do processo de composição.

Jairo: Nos encontrávamos toda semana fora do estúdio para discutir as idéias que iam surgindo, resolvendo o que seria cada parte da música, como seriam as linhas vocais, o que encaixa onde e levamos ao CD nossa idéia de tocar rock extremo. A experiência que adquirimos nesses anos de banda ajudou muito.

A produção de ‘Art Of Killing’ foi feita no estúdio Oversonic pelo renomado Vagner Alba. Já a masterização atravessou o Atlântico e ficou a cargo do alemão Andy Classen. O quanto isso ajudou vocês a chegarem a sonoridade desejada pela banda?

Jairo: O Vagner conhece bem a banda e nossas idéias, tanto que foi ele quem gravou nossa demo.  Ele ajudou com algumas idéias na hora da gravação, algumas alterações pra melhorar o contexto musical. Já o Andy deixou o som “grande”, conseguiu deixar a música do jeito que queríamos.

O que a banda planeja para os próximos meses?

Jairo: Estamos agendando shows, tocar, tocar e tocar, nascemos para fazer ao vivo. Ao mesmo tempo que estamos planejando gravar um novo clipe e já temos algumas músicas novas para uma próxima empreitada.